terça-feira, 14 de outubro de 2008
Prece a Brahman
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Bhagavad-Gîtâ
A epopéia Mahâbhârata, de que faz parte o Bhagavad-Gîtâ, reporta-se à grande Índia de outrora, unificada política e culturalmente, estendendo-se do Himalaia ao cabo Camorim.
Os kurus formavam um importante kula (clã) dessa época. Quando seu rei Dhritarâshtra, o rei cego, envelheceu, decidiu ceder o trono, não a seu filho Duryôdhana, mas ao primogênito de seu irmão Pându, Yudishtira; pois Duryôdhana, dado ao mal, não era digno de governar. Mas Duryôdhana apoderou-se do trono através de intrigas e traições e tratou de tentar liquidar Yudishtira e seus quatro irmãos.
Krishna, o Deus encarnado, chefe do clã Yâdava, amigo e parente dos kurus, tentou reconciliar os dois partidos, reclamando para os príncipes pândavas apenas cinco cidades. Duryôdhana recusou-se a entregar sem luta a menor parcela de terra. Tornou-se então necessário combater pela justiça e pelo direito. Todos os príncipes da Índia tomaram um ou outro partido. Krishna, imparcial, ofereceu uma escolha aos dois partidos: Duryôdhana escolheu ter aos seu lado todo o exército de Krishna, enquanto que o próprio Krishna, sozinho, passou para o outro campo, não como guerreiro, mas como simples condutor do carro de Arjuna.
Drôna, que instruíra os kurus e os pândavas na arte militar, tomou o partido de Duryôdhana, porque seu velho inimigo Drupada escolhera o outro campo. Bhîshma, tio-avô dos príncipes kuravas e pândavas, o homem que sempre vivera em castidade e era o homem mais forte de seu tempo, era o chefe do partido que tentara reconciliar kurus e pândavas.
Quando fracassaram as tentativas pacíficas e a guerra tornou-se inevitável, ele decidiu, depois de examinar escrupulosamente seus deveres e sua obrigação, tomar o partido de Duryôdhana. Sabia que este estava errado e se a batalha envolvesse apenas os dois ramos da mesma família, teria permanecido neutro; mas quando viu que todos os antigos inimigos dos kurus estavam se aliando aos pândavas, decidiu lutar apenas dez dias ao lado de Duryôdhana e depois se retirar para uma morte voluntária (obtida por meios não violentos).
Do ponto de vista estritamente militar, o exército de Duryôdhana era claramente superior ao de seu adversário. Mas esta superioridade era compensada pela presença de Krishna no campo oposto. Sanjaya, o condutor do carro do velho rei Dhritarâshtra, relata-lhe o que aconteceu no campo de Kurukshetra, onde os dois exércitos se reuniram para uma luta sem precedentes na história da antiga Índia.
É então que começa o Bhagavad-Gîtâ, o Canto Divino, assim chamado por conter as palavras de Krishna, a divindade encarnada, e por ensinar o homem a elevar-se acima da consciência humana, até uma consciência divina superior, realizando desta forma na Terra o reinado dos céus.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
A morte de Caim
Certo dia, Caim tendo resolvido ir à caça de animais ferozes, acompanhado de dois netos seus, para dali a dois dias, não avisou seu filho Booz de sua decisão. Este por sua vez também planejou sua caçada para o mesmo dia que o do seu pai, na companhia de dois sobrinhos, filhos de Tubalcaim, e que também não avisou ao pai.
No dia planejado partiram para a caça; mas Booz, sem saber, tomou o mesmo caminho que o pai. Ora, encontrando-se então os dois grupos na mesma mata, e tendo Booz notado na mata, chamada Onam, que quer dizer dor, a sombra de uma figura, que acreditando ser uma fera, lançou uma flecha que acabou por transpassar o coração de seu pai Caim.
Não é difícil avaliar a surpresa, agitação e dor de Booz ao ver seu pai morto por suas próprias mãos, ao se enganar atirando a flecha. A dor de Booz foi ainda maior por estar consciente da punição e da ameaça do Criador havia lançado contra aquele que tocasse Caim de morte. Sabia que quem cometesse tal transgressão seria punido sete vezes sete punido de morte por isso.
Booz chamou então os dois sobrinhos que o acompanhavam e colocou-os diante do pai morto, contando-lhes o que ocorrera: “Meus amigos, vós sois testemunhas do meu crime; embora voluntariamente, transgredi as ordens e a proibição do Criador, sou culpado perante o Eterno e perante os homens. Sou o mais jovem dos filhos de Caim; o último de sua posteridade, o mais culpado e o mais criminoso. Vingai, na pessoa deste último nascido, a morte do seu pai, e o escândalo que acaba de vos dar”.
O intelecto demoníaco, que sabe da fraqueza humana, suscitou logo uma paixão exaltada de vingança nos dois sobrinhos pelo crime cometido. Mas, quando prontos para disparar suas flechas, uma voz se fez ouvir: “O que ferir de morte aquele que matou Caim, será punido setenta e sete vezes de morte”.
Diante desta terrível ameaça espiritual divina, entregaram suas armas a Booz, dizendo: “O Criador perdoou-te, Booz, pela morte que deste ao teu pai Caim. Nós somos agora os mais culpados perante o Eterno, pois concebemos voluntariamente executar sobre ti o nosso pensamento vingativo”.
Booz respondeu então a eles: “Que seja feita a vontade do Criador”.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Tribunal Divino
Havia silêncio no Tribunal Divino, e o Homem apresentou-se diante de Deus.
_ Má tem sido tua vida. Com o mal tens pago o bem e, com a injúria, a bondade. Feriste as mãos que te deram alimento e renegaste os seios que te amamentaram. O que te pediu de beber partiu sedento e o criminoso que se escondeu em tua tenda à noite, traiste-o antes da aurora. Preparaste uma emboscada ao inimigo que te havia perdoado. O amigo que ia contigo vendeste-o por dinheiro e, aos que te trouxeram amor, pagaste com a injúria.
domingo, 28 de setembro de 2008
Espelho Mágico
sábado, 27 de setembro de 2008
Shiva, o destruidor
Originalmente o deus da montanha, Shiva, que significa auspicioso, é o deus da destruição. Mas, num mundo de infindáveis renascimentos, a destruição precede a criação. Pode ser venerado como um língan (símbolo fálico), como um asceta, um professor, ou como um dançarino na grande dança da destruição.
Shiva, por contraste a Vishnu, não possui avatares, mas ele tem uma família de esposas e crianças. Shiva era originalmente conhecido como o destruidor, mas desde que ele incorporou adjetivos de criador (ele destrói as coisas para renová-las), e sustentador.
De fato, a figura de Shiva dançando, sustentando o mundo é uma figura hindu comum. Os seguidores de Shiva são conhecidos como Shaivites. As lendas que exploram isto são mencionadas no Ramayama, mas parecem ser muito mais completas nos Puranas. A figuração principal de Shiva é uma sadhu de meditação, mas ao lado das atenção de Parvati, uma de suas esposas, ele também possui um lado familiar.
O principal símbolo de Shiva é um lingam, um objeto fálico. Este símbolo é colocado como a imagem central de um templo Shaivite e freqüentemente é feito de material valioso, como prata. Possui usualmente dois ou três pés de altura, e constitui foco de veneração por seus seguidores.
As esposas de Shiva são os símbolos da força feminina, chamada Shakti. Elas são freqüentemente veneradas no Shaivismo, mas podem ser elas mesmas veneradas em uma forma de hinduísmo denominada Shaktiismo. Apesar de haver várias figuras femininas associadas com Shiva, quatro se sobressaem: Parvati, Umma, Durga e Kali.
Parvati é a deusa do amor e do romance. Ela é jovem, bonita e cheia de vida. Assim, ela representa a união com Shiva, uma representação da sublimação da distinção sexual. Também, elas são freqüentemente descritas no ato do intercurso, a combinação da energia masculina e feminina no universo. Parvati é também a mãe de Ganesha. Apesar de Shiva inicialmente tentar matar Ganesha. Apesar de Shiva inicialmente tentar matar Ganesha, ele o adotou e formam uma das figuras de família preferidas no hinduísmo.
Umma é a esposa que representa a maternidade. Ela parece uma rainha com o carinho, nutrição e as características da maternidade.
Durga representa o atributo da justiça. Ela monta um tigre e carrega as armas da batalha. Neste ponto, ela não teme matar para reestabelecer a justiça.
Kali está selvagem, terrível e impreterivelmente associada com a morte. Ela é normalmente mostrada nua, vestindo um cachecol de cabeças humanas e uma camisa de braços humanos. A morte está ligada a suas atividades. De fato ela é algumas vezes dançando em cima da forma de Shiva, simbolizando a amplitude do selvagem e sua força imensurável. A cidade de Calcutá (Kali Ghat) teve este nome inspirado nela.
Shiva também possui dois filhos. O primeiro, Ganesha, tem a cabeça de um elefante e é o deus da superação de obstáculos, que se ligam a ele para a boa sorte e prosperidade. O segundo, Skanda, torna-se a divindade guerreira e o deus da guerra.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Magia Sexual
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
I Ching
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Cantares
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Ave Lúcifer
Água energizada
No Japão a crença que a alma habita no espírito da palavra é bastante difundida. O reverendo Kato Hoki, sacerdote do templo Jyuhouin, foi chamado para rezar por 1 hora ao lado de uma água cujos cristais estavam disformes e escuros. Após isto, a água se fez visivelmente mais bela, e seus cristais, após nova análise, revelaram algo que nunca o pesquisador - mesmo tendo feito mais de 10.000 experimentos - vira antes: uma rara formação heptagonal (sete pontas) dentro da clássica estrutura hexagonal. Mais tarde, o sacerdote disse ter invocado em suas preces a deusa dos rios Benzaiten (Equivalente a Sarasvati, na Índia. É a única Deusa entre os SETE deuses da sorte).
Vampiros são ferozes
É preciso ser capaz de se profanar na entrega.
E só então ... amá-los.
Vênus era um cometa?
Em 1950, Immanuel Velikovsky publicou "Worlds in Collision", um livro em que afirma, entre outras coisas, que o planeta Vênus era um cometa até tempos recentes. Velikovsky fundamentava sua argumentação nos mitos cosmológicos de povos antigos. Os antigos Gregos, por exemplo, acreditavam que a deusa Athena (que Velikovsky identifica com o planeta Vênus) saiu da cabeça de Zeus (que Velikovsky identifica com o planeta Jupiter). Este mito, juntamente com outros da China, India, Egito, Israel, México, etc., são usados para apoiar a afirmação de que "Vênus foi expelida como uma cometa e passou a planeta após contacto com alguns dos membros do nosso sistema solar".